domingo, 23 de outubro de 2011

A feira dominical

Para se chegar à feira semanal do Cerco, que ocorre aos Domingos,não é dificil.
Quem descer pela rua do Cerco do Porto, começa a ver, ainda de muito longe, o arraial. è uma feira dominical por excelência.
Começa na junção com a Rua de Alijó, passa em frente do Lar da terceira idade e continua por esta rua até entrocar com a Rua do Peso da Régua.
Um pouco antes,passa em frente da Sede /Bar do Clube Desportivo do Cerco.
Agora que já cá está, digam-melá: Foi dificil cá chegar?
Esta feira tem de tudo.
Logo no inicio, a ocupar uma boa parte da faixa descxendente da rua, existia no segundo Dominho de Abril de 2007,um estendal de bancadas.
Uma delas, exibia calças de ganga.para todos os gostos e preços.
Havia-as de bom tecido e acabamento,as esfiapadas, - que estão agora no pico da moda, e as de tons esbranquiçados.
Ao lado, a esmo sobre as tábuas da bancada,óculos de sol, estilosos, no pico da moda.
Do outro lado, sobre uma bancada muito maior que a dos óculos, era calçado e bem vistoso.
Um pouco além, numa outra bancada, eram roupinhas de interior.tanto para adolescentes
como para senhoras. Quase encostada a esta, uma outra bancada onde se amontoavam peugas. Montões de peúgas de todas as cores e tamanhos.
Baratas. Três pares por um euro.
Do lado esquerdo,antes do caminho das escadinhas, eram os CDs, os DVs e os filmes.
para todos os estilos e gostos, desde fadunchos a musicais do Tino e Sus Muchachos.
Tudo quanto era som e porno.
Um mundo a escolher, e coisa barata, por cinco euros comprava cinco!...
Depois do tal caminho das escadinhas, eram as frutas e a mercearia. Azeitonas de todas as cores e procedências, enchidos e até hortaliças frequinhas, colhidas na véspera. Até bacalhau demolhado ali estava exposto.
Numa rua paralela, a do Pêso da Régua, era a zona do pronto a vestir, não seria da ultima moda, mas era barata e havia muita por onde escolher.
Quem tivesse alguns euros disponiveis e não fosse muito exigent...
De ambos os lados da Rua de Alijó eram assim, numa extensão de uns duzentos metros, até ao Largo de Sede do Clube. Aqui, neste largo, a exibição era mais aprimorada, pois até os produtos eram de melhor qualidade. Alguns deles, nem pareciam artigos de feira. Também neste largo, pontificavam as ofertas individuais. Não eram permitidas bancadas,apenas as pessoascirandando para cá e para lá apregoavam os mais variados artigos desde as pilhas AA - oito por um euro - recargas para telemoveis, capas para passes de autocarro e outros documentos e, quando o tempo ameaçava chuva ou ameaçava chover, eram também guarda chuvas, braçadas deles, até dos de doze varas lá havia!...
Numa rua transversal, rente à fachada do Clube,o cenário era semelhante. Apernas uma diferença; o calçado aqui exposto era de muito boa qualidade. Era produto mais caro do que qualquer outro da feira, mas na baixa portuense não se encontraria melhor.
Entre este largo e a Rua do Peso da Régua, acho que é justo destacar uma bancada
Era um, TEM TUDO.
Foi nesta bancada que eu, depois de muita exitação, decidi comprar duas joelheiras e uma cotoveleira, Cada perça um euro.
Eu comprei o par das joelheiras porque quis, porque uma senhora que presenciava a minha escolha ainda me perguntou: O senhor vai usar as duas ou tem apenas um joelho doente? Se quiser eu posso ficar com uma!..Foi com um sorriso que lhe disse que iria adquirir as duas, enquanto acrescentava; elas são tão baratas!...
Foram de facto baratas, mas não eram grande coisa. Com pouco mais de um mês de uso já nem ao joelho se aconchegavam.
Na primeira travessa por onde já passáramos, a tal das escadinhas, já lá tinha comprado duas coisas noutra ocasião:
Um porta notas que, com algum dinheiro deixei esquecido num WC do Parque Nascente e duas lâmpadas de baixo consumo. Ambas de rosca, mas uma de casquilho normal e a outra de tamanho mignon.
Seduzi-me, porque acabavam de aparecer no mercadon e não me pareceram caras.
Apenas uma delas, não funcionava.
Mas, também é verdade que ningúem mo obrigou a comprá-las.